"O ser humano é uma obra prima que não se repete."

quarta-feira, 5 de junho de 2013

ENTORSE DE TORNOZELO

INTRODUÇÃO 
Entorses de tornozelo são sobrecargas graves, estiramento ou laceração de tecidos moles, podendo chegar à ruptura de um ou mais ligamentos, sendo esse termo utilizado como referência específica a um ligamento. É classificado em III níveis, sendo  I o grau leve, II o grau moderado e III o grau grave. São mais frequentes em inversão em virtude de 3 características biomecânicas, sendo a inserção distal do músculo tibial anterior, altura do maléolo medial mais elevada que o lateral e a fase de oscilação da marcha que favorece a inversão. Entorses por eversão são mais raros e, quando ocorrem, avulsionam o maléolo medial por causa da firme composição do ligamento deltoide. 

METODOLOGIA
Essa revisão bibliográfica teve como tema abordado diferentes formas de condutas terapêuticas nos casos de entorse de tornozelo. A fonte de dados adotada foi a BIREME, nas bases de dados da SCIELO e LILACS. Foram considerados apenas entorses de grau I e II com o mecanismo de inversão, nas fases aguda e subaguda. Foram consultados artigos nacionais, assim como livros e revistas online relacionados ao tema em questão. 

OBJETIVO
Essa revisão bibliográfica tem como objetivo comparar as técnicas de Hidrocinesioterapia, Pilates, Cinesioterapia, Propriocepção, Laserterapia, Alta Tensão, método Mulligan, Terapias Manuais e Osteopatia para tratamento de entorses de tornozelo nos graus I e II, nas fases aguda e subaguda, apenas em inversão. 

RESULTADOS

Foi constatado que há vários itens a serem considerados antes de adotar uma conduta terapêutica, pois atividades esportivas, trabalho, AVDs e atividades físicas são fatores cruciais para a escolha de uma correta e eficaz para o tratamento de entorse de tornozelo dos graus I e II.

Dentre as técnicas estudadas, Hidrocinesioterapia, Pilates, Cinesioterapia foram as mais eficazes para reabilitação, pois todas elas irão trabalhar o indivíduo como um todo, visando a Propriocepção que é um elemento fundamental para a reabilitação e prevenção contra entorses recorrentes. Outros artefatos como Laserterapia e Alta Tensão também podem ser associados ao tratamento para sua otimização. Outras técnicas também podem ser associadas como o Mulligan, Terapias Manuais e a Osteopatia, mas para uma abordagem mais localizada. Bandagens também poderão ser acrescentadas no tratamento, mas há carência de estudos sobre os efeitos da mesma. 


CONCLUSÃO

Conclui-se que deve-se, portanto, avaliar cada paciente individualmente para poder estabelecer parâmetros terapêuticos apropriados e eficazes, objetivando levá-lo de volta o mais rápido possível para suas atividades esportivas ou AVDs. É necessário que haja mais pesquisas sobre outras técnicas para a reabilitação de entorses de tornozelo nas fases aguda e subaguda, ampliando as opções terapêuticas, além de enriquecer as opções de tratamento com eficácia para entorses de tornozelo por eversão. 

REFERÊNCIAS 
1. Portal de Fisioterapia Manual, 24 mai. 2011. 


2. GABRIEL, M. R. S.; PETIT, J. D.; CARRIL, M. L. S. Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia. ed.1. Rio de Janeiro: REVINTER, 2001. 

3. ARKIE, A.; BAUMANN, K. G. Entorse de tornozelo: Cuide bem, para não prejudicar sua corrida. Contra Relógio, ed.164, maio 2007. Disponível em:

4. Revista de Pilates. 16 set. 2009.


5. ELTZ, G.D. Benefício da Hidrocinesioterapia na Fase Inicial do Tratamento das Entorses de Tornozelo. Revista Ciências da Saúde, p.483.


6. HETHERINGTON, B. Entorse de tornozelo e Mulligan. Artigo traduzido da revista Manual Therapy, 1996. 

7. MARCONDES, F.B.; JESUS, J.F.; GUALBERTO, H.D. O uso de bandagem rígida (TAPING) na melhora da sensibilidade proprioceptiva do pé e tornozelo: uma revisão sistemática. 27 out. 2010.


8. SATO, S.K.; PACHECO, M. T. T. Laser de GAALAS pós entorse agudo de tornozelo. 

9. GONZALEZ-BIASOTTO, D.; SILVA, E. P.; GONZALEZ, T.O. Terapias Manuais na ADM de tornozelo. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano III, n.8. abr/jun. 2006. 

10. SILVA, M.A. A cinesioterapia na Entorse de Tornozelo de grau I. Rio de Janeiro: UCM, 2001. p. Monografia de Conclusão de Curso - Pró-Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento, Projeto a Vez do Mestre, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.

11. ROCHA, A. M. A relevância da reabilitação proprioceptiva com uso de planos instáveis nas entorses de tornozelo por inversão com enfoque nas lesões de grau II.

12. FERNANDES, W. V. B.; NOWOTNY, A.; FERNANDES, G. V. B. Manipulação osteopática em pacientes com entorse de tornozelo em inversão para correlação com as lesões adaptativas de ilíaco. nov/dez. 2009

13. SANDOVAL, M.C.; RAMIREZ, C.; CAMARGO, D.M.; SALVINI, T.F. Effect of high-voltage pulsed current plus conventional treatment on acute ankle sprain. Rev. Bras. Fisioter. São Carlos, vol.14, no.3, mai/jun 2010. 





Entorse de Tornozelo por Inversão


Entorse de Tornozelo por Inversão


Ligamentos do tornozelo



Ligamentos acometidos pelos diferentes graus de entorse de tornozelo por inversão



Entorse de tornozelo por inversão e consequente sobrecarga da coluna

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